Você já é especial, não precisa se esforçar para isso!
Se você se esforça para que tudo funcione, ajuda em tudo e a todos, esse texto é para você! Ah, se você faz tudo isso e reclama que ninguém faz nada, que você tem que fazer tudo sozinho, é obrigatória a leitura! Rsrs.
Quero te convidar a pensar sobre o motivo que te leva a se esforçar tanto a ponto de passar dos seus limites... Vou começar arriscando uma possibilidade de um pensamento que possa surgir na sua cabeça: se eu não fizer, ninguém vai fazer!" É por aí? Essa qualidade de pensamento é típica de quem tem a necessidade de controlar para que o resultado saia como o esperado. Por outro lado, se investigarmos mais a fundo sobre possibilidades de motivos que levam a pessoa a ter esse tipo de comportamento, pode ser encontrada uma falta de reconhecimento que vem desde a infância, uma sensação de não ser visto e, por consequência, não se sentir especial. Tente se lembrar de como era na sua infância. Vou te dar umas alternativas (escreva nos comentários com os quais você se identifica):
1. Você se esforçava e te falavam que não era mais do que a sua obrigação, portanto, o que você fazia nunca era bom o suficiente.
2. Você só recebia reconhecimento quando era útil, ou seja, no fazer e não "no ser".
3. Sentia-se "invisível" e "fazia" para tentar receber atenção.
4. Você é o filho do meio (isso explica muita coisa, rsrs...)
Sendo qualquer uma dessas alternativas, observe que você acabou criando um CONDICIONAMENTO: "Quando eu FAÇO, recebo o reconhecimento" ou "Eu TENHO que fazer PARA receber o reconhecimento". Em qualquer uma das alternativas, provavelmente, você está passando dos seus limites. . O que estou querendo dizer é que tudo indica que a ideia de reconhecimento para você ficou vinculada ao FAZER e não ao SER. "Fazer" é a ação que você produz e "Ser" é ser reconhecido, independente do que você faça pelo ou para o outro. É importante que você desvincule o quão especial você é das suas ações.
Tatiana Auler
Psicóloga
CRp 05/56969
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