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Viver e ter a vergonha de ser feliz!


A princípio, há uma grande estranheza em falar sobre existir uma vergonha por ser feliz.


Culturalmente, damos um grande valor ao esforço, à dor e ao sofrimento. Aquele que não se esforça, que tem "a vida boa", não é visto com bons olhos. Ter uma vida fácil e feliz, valorizar essa vida e "mostrar" para o outro o quanto se vive bem e tranquilo, no meio de tanta dor e sofrimento alheio, é, praticamente, uma ofensa ao outro.


Valorizando e evidenciando as coisas boas que se vive, surge um outro sentimento que não gostamos de ter em relação ao outro e nem que o outro tenha em relação à gente: a INVEJA. Portanto, passamos a proteger a nossa "vida boa", não compartilhando as alegrias e conquistas. Ficamos presos e condicionados à manifestação e evidenciação da dor e sofrimento como uma medida protetiva e, também, como uma forma de solidariedade à dor do outro.


Estranho pensar que pessoas felizes se sentem culpadas. "Só consigo ser feliz se todos os que eu amo também estiverem felizes". Quantas vezes você disse ou ouviu alguém dizendo essa frase? Penso que cada um tem o seu caminho, a sua jornada de aprendizagem nesta terra, o seu nível de evolução e, portanto, cada um tem a sua história. É impossível termos um grupo de 5 pessoas felizes 100%, por 1 mês ao menos. É impossível porque a felicidade é um estado emocional e, portanto, não permanente. Dito isso, sinta-se livre para ser feliz e ter a vida boa que você merece. Vamos mudar um pouco a cultura de dor e sofrimento, contagiando o mundo com informações boas e sutis!


Tatiana C. Auler

Psicóloga 

CRP 05/56969

Instagram: @tatiana_auler

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