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Foto do escritorTatiana Auler

Quanto vale sua palavra?


Quando dizemos que nossa palavra “vale”, estamos tentando mostrar para o outro que ele pode confiar no que estamos falando. Acredito que existem pessoas que se comprometem com o que falam, e outras que tentam se comprometer, mas, muitas vezes, não conseguem.


O problema em colocar em negrito para o outro a afirmativa “a minha palavra vale” é que, se acontecer alguma coisa diferente em sua vida e você não puder cumprir com o que disse, ficará em maus lençóis.


Não há problema em não conseguir cumprir com que disse para o outro, o problema é quando você se coloca rígido em sua fala sem deixar uma alternativa, caso não consiga cumprir com o combinado.

Vou dar um exemplo:


Posicionamento rígido

Pode ter certeza de que eu vou aparecer em seu evento!


Posicionamento Flexível

Farei o possível para aparecer em seu evento!


A primeira frase não lhe dá alternativa a não ser ir ao evento. Caso falte por qualquer motivo, provavelmente a outra pessoa ficará chateada e você perderá a credibilidade.


A segunda frase é mais flexível, pois deixa claro que você tem vontade de ir ao evento, mas, se surgir alguma circunstância que o impeça, estará livre para dizer que surgiu um imprevisto.


Às vezes, a pessoa que está lhe perguntando pede uma CERTEZA. Como sair dessa? Você pode responder:


Pessoa: Tem certeza de que irá ao evento?

Você: Tenho certeza de que minha vontade é de ir ao seu evento e farei o possível para conseguir!


As relações se tornam mais leves quando a nossa palavra vale. Concordo. Mas você concorda que, construindo uma fala mais flexível, a sua palavra continua valendo, só que sem o risco de perder a credibilidade?


O desafio é saber construir as frases nas quais sua palavra vale e não deixará de valer caso você não cumpra com o combinado.


Tatiana Auler

Terapia


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Um pouco de Poesia...


O mundo


Pensei que fosse rainha

E levei bordoada da vida

Que não perdoou minha pompa

Abrindo-me em ferida.


Achei que fosse princesa

E pancadas tomei do mundo

Que tirou minhas ilusões

Pisoteando-me bem fundo.


Burlando o destino,

A borralheira,

O patinho feio,

Sou cerzideira.


Teço-me a cada dia:

A rainha, a princesa,

A gata que mia.


Edna Farias

Professora de Português/Literatura

Revisora de textos

Aprendiz de poeta

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