Em pleno 2024 a palavra ansiedade acabou sofrendo uma banalização. Sentimos diversas emoções e a ansiedade é uma delas. Porém, como falta uma educação emocional para a sociedade, toda e qualquer sensação percebida por uma pessoa acaba sendo nomeada como ansiedade. Pode ser que estejamos sentindo raiva, tristeza, angústia, prazer e não necessariamente ansiedade, mas, como as sensações físicas são muito similares, a percepção fica restrita e colocamos tudo "na conta" da ansiedade. Mas afinal, quando sei que preciso tratar a ansiedade?
Primeiro, você precisa conhecer e reconhecer as suas emoções, para saber se o que precisa ser tratado é a ansiedade ou uma tristeza profunda, por exemplo.
A ansiedade está presente em todo ser vivo, mas, em nós, ela ganha um componente extra, que é a capacidade que temos de construir um raciocínio. Essa capacidade, muitas vezes, faz com que a ansiedade aumente em sua intensidade e duração. Pensamentos disfuncionais podem prejudicar a sua autonomia, suas relações, podem causar um transtorno em sua vida. E você perceberá que não está conseguindo mais dar conta de coisas que antes eram simples para você fazer. Quando as suas ações começarem a ser comprometidas por conta de seus pensamentos e intensidade emocional, está na hora de você procurar um profissional para te ajudar a tratar a sua ansiedade.
Pode ser que você também sinta fisicamente os efeitos da ansiedade: sistema nervoso abalado, doenças autoimunes, tensões musculares, coração acelerado sem nenhuma justificativa física, sudorese, tontura, dor no estômago, entre outros sintomas que você possa perceber fora das suas sensações comuns, como ter insônia, por exemplo.
O fato é que a vida muda e você começará a notar os prejuízos que a ansiedade te causa. De qualquer maneira, a ajuda psicoterapêutica é sempre bem-vinda seja para ajudar você a aprender a ter domínio sobre a sua ansiedade, seja para te ajudar a se conhecer melhor e ter resultados mais favoráveis na vida.
Tatiana Auler
Psicóloga
CRP 05/56969
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