Você, assim como eu, deve conhecer pessoas que vivem reclamando sobre os outros serem: egoístas, arrogantes e só pensarem em si. Mas, essas pessoas que reclamam, na hora de se doar, ser flexível, ouvir e respeitar o outro, não agem da maneira como gostariam que o outro agisse com ela.
Como querer que o mundo seja de trocas e compaixão, se cada um, em sua individualidade, se perde nas angústias de seu próprio mundo?
Eu quero viver um mundo Justo!
Sim, eu também quero, mas quem não quer? O problema é quando a pessoa espera, primeiro, que o mundo seja justo com ela, para, depois, ela ser justa com o mundo. Se todos pensarem da mesma maneira, não sairemos do lugar. O mundo será sempre constituído de pessoas egoístas querendo, primeiro, que o outro seja: generoso, atencioso, flexível, amável, para que ela seja também.
Faça a sua parte!
Fazer a nossa parte não é tão simples assim. Pregar de bom moço para as redes sociais, mas, na hora de educar um filho, não saber ouvi-lo, não ter paciência; na hora de ceder seu lugar para alguém que precisa, fingir que não vê a necessidade do outro; no trânsito, sair xingando todo mundo; ou seja, se, quando não tiver uma “câmera” da sociedade olhando, você não agir da mesma forma, nada adianta.
Quer viver em um mundo melhor, seja o melhor que você pode ser.
Entendo, também, que ser uma pessoa boa pode ser confundido com ser uma pessoa “boba”. Inteligente é aquele que é malandro, que não deixa ninguém passar à frente em uma fila, que tem a última palavra, que é mais forte, mais poderoso... Será? Para mim, inteligente é aquele que sabe a hora de parar de falar, que permite que o outro passe sua frente por saber que ele ainda não tem maturidade para esperar, que sabe mostrar sua fragilidade, mas nem por isso se sente fraco e frágil.
Pense sobre isto: o que é ser uma pessoa boa para o mundo para que o mundo possa se tornar bom para você?
Tatiana Auler
Terapeuta
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Um pouco de Poesia...
Luz do mundo
Se me fosse permitido ir a qualquer
Lugar do mundo,
Onde bem me aprouvesse,
Iria até mim, lá – sabe? –,
Lá no fundo,
Onde ninguém conhece,
Morada da alma,
Recanto profundo,
Onde faria uma prece.
Agradeceria por ter chegado,
E, devagar, olharia ao redor,
Perscrutando cada lado:
Veria essa eu menor,
Num todo já acabado,
Maior, muito maior.
Maior que as dores da criação,
Superior aos males da terra,
Já que é iluminação,
E toda sombra desterra.
É o sabido Divino Clarão,
Diamante que em mim encerra.
Edna Farias
Professora de Português/Literatura
Revisora de textos
Aprendiz de poeta
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