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Foto do escritorTatiana Auler

Estar sozinho, todos os dias, para tudo, não é fácil!


Em meu consultório, me deparo com muitas pessoas falando que se sentem sozinhas para tudo. Todos estão tão atarefados com demandas diárias absurdas que deveriam ser feitas em dois, que não conseguem oferecer ajuda.

A frase que fica é: Cada um que cuide do seu, e salve-se quem puder!

Com o passar dos anos, a ideia do papel da mulher e do homem, na sociedade, foi se modificando. Agora, mulheres e homens fazem "tudo de tudo".

A propósito, estudando História com minha filha de onze anos, li que, há muitos anos, quando foi descoberto o fogo, as funções do homem eram sair para caçar e proteger a família, e à mulher cabiam as tarefas de fazer a comida e cuidar da casa. Eram ocupações bem divididas, a parceria acontecia perfeitamente.

Com o tempo, as coisas foram mudando: a mulher passou a reconhecer que é capaz de "ir à caça", e o homem, capaz de "cozinhar". Foi descoberto, então, o potencial, em ambos, para fazerem todas as coisas. As pessoas passaram a virar autossuficientes. "Não preciso mais do homem para caçar, pois eu caço meu próprio alimento." e "Não preciso da mulher para fazer a comida, porque eu faço a minha própria comida.” Nessa nova dinâmica, não aprendemos a encontrar o equilíbrio e a parceria.

No jogo do "se vira", todos acabam se sobrecarregando. Saber fazer de tudo um pouco é maravilhoso, mas ninguém é super-homem. Pedir ajuda e dividir as tarefas é importante.

Momento de reflexão:

- Você que se sente sozinho para tudo, sabe pedir ajuda ou fica no controle, querendo fazer as coisas para que tudo saia do seu jeito?

- Você abre mão de algo que esteja fazendo para ajudar o outro, sem necessariamente ganhar algo com isso?

Se você não tem uma família que o ajude, conte com a ajuda de amigos; se não tem amigos, conte com a ajuda de um profissional.

Nascemos sozinhos, mas não precisamos ficar sós.

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