Parece fácil quando alguém fala: “Escolha o que for melhor para você.” Mas não é fácil, porque escolher não é uma tarefa simples.
Tem gente que empaca até para escolher o sabor do sorvete, sabia? A maior dificuldade em escolher é saber abrir mão. Mesmo havendo apenas uma opção do sabor do sorvete, ainda assim, se pode ter dificuldade para escolher tomar ou não o sorvete.
Quando precisamos escolher, nossos pensamentos enlouquecem e nos bombardeiam com dúvidas e mais dúvidas.
A explicação é que a escolha não é um movimento só da razão, é da emoção também. Se você tenta buscar uma resposta racional sem ouvir a sua emoção, provavelmente não sairá do lugar.
Para escolher, pergunte à sua razão e à sua emoção qual é a melhor opção naquele momento. Talvez você não encontre uma resposta totalmente coerente, mas pode encontrar uma possibilidade de escolha que atenda tanto à mente como à emoção. Ambas as "partes" terão que abrir mão de alguma necessidade para que a escolha seja feita.
Sinto muito, porém, escolher sem consequência não existe. Querer que todos os resultados sejam favoráveis, sem risco, é ficar eternamente preso em dúvidas.
Aceite as consequências e faça sua escolha a partir da consequência com a qual você se sente mais confortável.
Tatiana Auler
Terapeuta
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Um Pouco de Poesia...
Atrás das orelhas
Ah...
Como saber
O limite do ser
O parar de querer
Sem mais o que poder
Findo o para onde crescer
E o final, afinal, enfim, tecer?
Os passos parar
O conflito sanar
A lágrima secar
As mágoas sarar.
Sem nenhuma lástima
Virar e virar a página.
Não existe última,
Ser Sem Mácula,
Antes dízima
Máxima!
E se melhor for impossível E uma melhora incabível Sendo este estado o possível Chegado ao que era cabível?
Edna Farias
Professora de Português/Literatura
Revisora de textos
Aprendiz de poeta https://ednamfarias.blogspot.com.br
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