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Aprender é se conectar: Desenvolva sua empatia e se conecte à sua criança.




A ciência, durante muito tempo, mostrou-nos o quanto deveríamos ser racionais e precisos e que, para todas as questões, deveríamos ter uma resposta verdadeira e única. Porém, com a globalização e as relações interpessoais, essa mesma ciência, que separava o cérebro das emoções, nos chama atenção para um recente conceito, no qual as emoções exercem papel fundamental em nossa vida. Logo, não podemos mais desvinculá-las do processo de aprendizagem. Pelo contrário, agora ela é peça-chave nesse quebra cabeça. Habilidades, como a empatia, possuem uma nova concepção no aprendizado. Pode ser desenvolvida por meio de estímulos e da conexão com o outro. Tanto as relações intra quanto as interpessoais necessitam dessa habilidade. Sem ela, as relações ocorrem de maneira incompleta.

E afinal o que é empatia? É nossa capacidade de sentir e compreender o outro em seu processo. Nos colocamos à disposição e simplesmente ouvimos. No entanto, devemos atentar para que nossas experiências e julgamentos não interfiram na qualidade de nosso olhar e do nosso sentir.

A empatia é uma habilidade que, quando despertada e cultivada, é capaz de promover um novo olhar sobre a própria subjetividade e sobre a subjetividade do outro. Por meio dela, é possível cultivar relações mais saudáveis e estabelecer vínculos mais amorosos e duradouros, permitindo a apreciação das motivações, medos, habilidades e limites de si mesmo e do outro sem julgamento prévio. Tudo isso promove uma conexão com aquilo que é externo, mas que nos toca, condição primordial para um aprendizado significativo. A neurociência explica que a empatia é uma habilidade que nasce com o indivíduo e pode se aprimorar, ao longo dos anos, pela neuroplasticidade, ou seja, o cérebro se modifica em relação à experiência. O ambiente emocional é extremamente importante para que o indivíduo se desenvolva holisticamente, visto que, no ato do aprendizado, os acervos neurológicos, responsáveis pelo registro das experiências do indivíduo, são acionados. Uma vez que o educador promova a empatia por si mesmo, consegue, junto ao educando, criar vínculos mais afetivos e saudáveis, o que promove um aprendizado mais humano e seguro. Dessa forma, a criança se sente mais amada e encorajada a superar seus desafios. Texto: Fernanda Silva

Pedagoga

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